A atual edição do reality show “Big Brother”, apresentada por Cristina Ferreira, viu-se envolta em polémica após a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) ter recebido 22 queixas relacionadas com o programa.
Segundo a revista Nova Gente, as queixas abordavam questões como a linguagem entre os concorrentes, alegadas manipulações nas votações e a circulação de montagens fotográficas dos participantes nas redes sociais.
Após análise das queixas, a ERC decidiu arquivá-las, fundamentando que “não foram identificadas situações possíveis de ultrapassar os limites à liberdade de programação”. Esta decisão indica que, até ao momento, não foram encontradas evidências de violações significativas das regras ou princípios éticos na produção e transmissão do programa.
As alegadas manipulações nas votações causaram apreensão entre os telespetadores, levando a questionamentos sobre a equidade do processo de eliminação de concorrentes. Contudo, a decisão da ERC de arquivar as queixas sugere que não foram detetadas irregularidades que comprometessem a integridade do processo de votação.
Este desfecho poderá acalmar parte da controvérsia em torno do programa, mas as questões sobre transparência e ética em reality shows permanecem como temas de debate. O “Big Brother” continua assim a ser não apenas um programa de entretenimento, mas também objeto de escrutínio e discussão pública em relação às práticas televisivas.